Filosofia Ágora

Auto ironizar-te a ti mesmo

Marx não foi um pensador convencional, o chamado teórico ou intelectual de gabinete. Ao contrário de muitos filósofos, ele não foi professor universitário. A criação de suas obras resultou sempre de uma intensa atuação política, engajada na luta do proletariado contra a exploração capitalista. Assim, na produção do seu pensamento, Marx já realizou uma de suas ideias fundamentais: a necessidade de unir teoria e prática.
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Segunda metade do século XIX. O desenvolvimento do capitalismo industrial trouxera consequências profundas. A burguesia controlava os governos na Europa ocidental e nos Estados Unidos. Havia eleições, mas só homens mais ricos podiam votar.
As condições de trabalho não podiam ser piores: péssimos salários, jornadas de até 16 horas, exploração do trabalho de crianças e mulheres, total falta de higiene e segurança, proibição do funcionamento de sindicatos, e etc.  Tamanha exploração gerava terríveis problemas sociais: fome, falta de habitação, de hospitais, e de escolas, baixa expectativa de vida, altos índices de mortalidade infantil, etc.
Ex-colonias, como o Brasil, continuavam sendo vítimas de um comércio extremamente injusto, mantidas à força na condição de mercados fornecedores de matérias-primas baratas e consumidores de produtos industrializados, bem mais caros. Com esse mesmo propósito, as potências européias formavam, na África e na Ásia, novos impérios coloniais.
Tensões sociais, lutas e guerras mostravam a extrema e cruel competividade do sistema.
Foi dentro deste contexto histórico que Karl Marx, pensador alemão, criou e desenvolveu sua filosofia.
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