Filosofia Ágora

Auto ironizar-te a ti mesmo

13 de set. de 2009

O liberalismo econômico

Para os liberais, as atividades econômicas também devem funcionar livremente. Por isso, a economia não pode ficar subordinada ao Estado. A liberdade econômica se fundamenta nos seguintes princípios:

- Direito à livre empresa e à propriedade particular dos bens de produção.
- Não intervenção do estado na economia.
- Direito à livre concorrênia, à livre competição, que implica na condenação dos monopólios e no estabelicimento do livre comércio.
-Postulação de leis naturais na regulagem da economia, como a lei da oferta e procura.

A crança em leis naturais que controlam as relações sociais, tanto na política como na economia, tem a função de limitar ao mínimo a ação do Estado. Assim, segundos os liberais, a lei da oferta e procura é que estabelece preços e salários: qualquer interferência do governo teria resultados artificiais e negativos para o bom funcionamento da economia.

O sistem econômico baseado em tais idéias é o capitalismo liberal.
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A liberdade deve esta na base do governo e das relações sociais. Assim as leis e o Estado devem resultar da livre escolha dos cidadãos. Concretamente, a política liberal se apóia nos seguintes princípios:

- Escolhas dos governantes pelo povo, por meio de voto livre e universal.
- Mandatos com duração previamente estabelecida.
- Divisão das funções do Estado em três poderes independentes e harmônicos entre si: Legislativo, Executivo e Judiciário.
- Direito à livre expressçao do pensamento.
- Direito à liberdade de reunião.
- Liberdade de imprensa.
- Direito à livre organização de partidos políticos.

O sistema político baseado em tais idéias é a democracia liberal.
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A chamada filosofia liberal não é obra de um só pensador. De um modo mais correto, ela deve ser considerada uma ideologia, com princípios e valores extraídos de John Locke, Rousseau, Montesquieu, Voltaire, D'Alembert, Diderot, Bentham, Stuart Mill e outros.

O ponto de partida do liberalismo é a idéia de liberdade como direito natual do indivíduo. Isto quer dizer que a liberdade não depende da posição social e nem é fruto de alguma concessão. Para os liberais, todos os indivíduos nascem iguais em direitos.

Aplicando esta noção de liberdade e direitos naturais à vida social, a ideologia liberal estabeleceu alguns princípios que contribuíram para mudanças radicais na política e na economia.
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12 de set. de 2009

O liberalismo

O mundo atual é, basicamente, fruto das revoluções burguesas ocorridas a partir da segunda metade do sec. XVII, especialmente a Revolução Francesa (1789). Tais fatos, por sua vez, estão relacionados com a revolução industrial, que marcou o fim do sistema mercantilista e o início do capitalismo moderno.

A burguesia, tornando-se proprietária dos modernos meios de produção, subiu ao topo da escala social e assumiu o controle do poder político, derrubando o absolutismo e instituindo a democracia liberal. As demais classes sociais surgiram e/ou modificaram-se profundamente sob o novo sistema (nascem o proletariado e a classe média, decai a nobreza e nas colonias, extingue-se a escravidão), inclusive com novas formas de relacionamento.

Foram alguns filósofos do séc. XVIII que lancaram as bases teóricas dessas transformações.
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A filosofia não é uma forma de indagação isolada, solta no tempo e no espaço. Pelo contrário ela se dá numa realidade história, isto é, uma sociedade concreta, com características econômicas , sociais e políticas próprias. A filosofia sempre refletiu a realidade circunstancial e sobre a realidade circunstancial.
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8 de set. de 2009

O que é filosofia?

Sob o ponto de vista etimológico poderíamos dizer que sua origem vem de dois vocábulos gregos: philein e shopia, que significa "amor a sabedoria".

A Pitágoras se atribui a criação do termo "filosofia", que era utilizado como a humilde inquisição do real; na realidade ele representa o desejo, a procura e o amor à sabedoria.

A filosofia pode ser entendida como "a busca do saber e não de sua posse".

A principal exigência da prática filosófica é a humildade de se perceber que a verdade não é uma propriedade que pertence mais a mim que a você, mas sim que ela está diante de nós esperando para ser desvendada. Ela nos revela uma consciência irriquieta e inconformada com o que sabe, em busca de uma verdade para a qual se sente impelida.

Por ser a filosofia uma procura constante e não posse, a prática filosófica se vê envolvida num trabalho de reflexão. Por mais completos que seja a experiência de vida e os conhecimentos científicos de um indivíduo, nada disso funciona como filosofia. Ao filósofo cabe refletir sobre essas experiências e conhecimentos, questioná-los e problematizá-los.
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5 de set. de 2009

Começo

Nos últimos anos, vivemos uma fase crítica: na história do país e na educação brasileira. No momento mais confuso, a filosofia foi retirada do currículo escolar, colaborando com o empobrecimento das idéias e abaixamento do nivel cultural dos alunos.

Num ano histórico, dentro de um processo de "abertura" e com uma crise econômica assolando o país, ressurge a filosofia como matéria do currículo escolar.

Eu, futuro professor, me defronto com uma realidade cheia de contradições, onde os alunos não conseguem pensar, analisar, sintetizar e redigir suas idéias por não compreender seu momento histórico; por outro lado esta compreensão é dificultada pela falta de prática filosófica durante muitos anos em nosso ensino.

Os professores, repensando a filosofia, talvez como matéria interdisciplinar (impulsionando ou catalizando outras áreas do conhecimento) ou através dela, procuram levar o aluno a compreender a realidade, porém sem ter muitas opções e material ajustável ao momento.

Foi dentro dessa percepção que pensei em elaborar uma página na internet que pudesse ser lida e compreendida por qualquer pessoa com qualquer nível de escolaridade: com textos curtos, numa linguagem simples, sem perder o rigor conceitual, focalizando assuntos que viessem de encontro à realidade atual.

Assim fica caracterizado meu objetivo: propor o estudo da filosofia não como um fim em si mesma, de maneira dogmática, mas como um instrumento de reflexão crítica sobre a sociedade moderna, levando em conta a problemática da juventude.
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