Sob o ponto de vista etimológico poderíamos dizer que sua origem vem de dois vocábulos gregos: philein e shopia, que significa "amor a sabedoria".
A Pitágoras se atribui a criação do termo "filosofia", que era utilizado como a humilde inquisição do real; na realidade ele representa o desejo, a procura e o amor à sabedoria.
A filosofia pode ser entendida como "a busca do saber e não de sua posse".
A principal exigência da prática filosófica é a humildade de se perceber que a verdade não é uma propriedade que pertence mais a mim que a você, mas sim que ela está diante de nós esperando para ser desvendada. Ela nos revela uma consciência irriquieta e inconformada com o que sabe, em busca de uma verdade para a qual se sente impelida.
Por ser a filosofia uma procura constante e não posse, a prática filosófica se vê envolvida num trabalho de reflexão. Por mais completos que seja a experiência de vida e os conhecimentos científicos de um indivíduo, nada disso funciona como filosofia. Ao filósofo cabe refletir sobre essas experiências e conhecimentos, questioná-los e problematizá-los.
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